Guia de Recomendações Nutricionais de Minnesota – Geral

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CONSUMO

  • Vacas em lactação: Fórmula Prática
    Ingestão de matéria seca = 0,02 x peso vivo + (Produção de leite/3).
    Exemplo: Vaca de 600 kg e 30 kg de produção/leite = 0,02 x 600 + (30/3) = 12 + 10 = 22 kg de matéria seca;
  • Vacas secas: Ingestão de matéria seca = 0,02 x peso vivo. Exemplo: 0,02 x 600 kg = 12 kg;
  • Novilhas em crescimento / Ingestão de MS:
    Novilha de 6 meses = 0,03 x peso vivo
    Novilha de 12 meses = 0, 027 x peso vivo
    Novilha de 18 meses = 0, 024 x peso vivo
    Novilha de 22 meses = 0, 022 x peso vivo

QUANDO A INGESTÃO DE MATÉRIA SECA FOR 5% ACIMA DO ESPERADO

  • Aumente a precisão da alimentação, cheque a calibração das escalas do misturador, a qualidade da mistura e todas as medidas da alimentação;
  • Pese de volta os valores contabilizados;
  • Conteúdo de umidade ou matéria seca dos alimentos;
  • Condição corporal dos animais;
  • Compare a produção de leite com a quantidade de IMS. Vacas deveriam produzir 1,3 a 1,8 kg de leite por kg de dieta consumida, na matéria seca.

QUANDO A INGESTÃO DE MATÉRIA SECA É MENOR DO QUE O PREDITO

  • Dieta possui menos de 50% de matéria seca;
  • Cochos vazios, vacas não podem aumentar o consumo;
  • Inadequado espaço de cocho, instalações superlotadas;
  • Alta fibra na dieta, avaliar FDN e FDA;
  • Baixo consumo de sal;
  • Restrição de consumo de água ou problemas com a qualidade;
  • Alimentos mofados;
  • Inadequado manejo de cocho, alimentos velhos e cochos que não são limpos, fermentações secundárias, aquecimento e mau cheiro;
  • Alimentos de baixa palatabilidade e/ou baixa qualidade de forragens sendo alimentadas;
  • Stress calórico e/ou falhas na ventilação do galpão;
  • Excesso de proteína by pass ou falta de proteína degradável na dieta.

GUIA PARA O FORNECIMENTO DE GORDURA

  • Máximo de gordura adicionado na dieta de vacas em lactação deveria ser 4% da matéria seca;
  • Geralmente pela fonte de gordura a recomendação seria:
    Plantas ou vegetais – 450 gramas/vaca/dia. (adaptação para o Brasil = 300 gramas).
    Gorduras inertes – 450 gramas/vaca/dia. (adaptação para o Brasil = 300 gramas).
  • Sintomas de excesso de gordura na dieta:
    Baixa ingestão de matéria seca
    Obesidade de vacas (>ECC)
    Esterco solto e gorduroso
    Depressão da gordura do leite ou alta gordura do leite (fonte inerte) com baixa fibra na dieta

PROCESSAMENTO DOS GRÃOS E DEGRADAÇÃO RUMINAL

  • Degradação ruminal ou digestão do amido do mais rápido para o mais lento segue a ordem:
    Aveia > trigo > cevada > milho > sorgo.
  • Processamento também afeta a degradabilidade com floculação, moagem fina e ensilagem aumentando a degradação comparada com moagem grossa ou grãos integrais.

RECOMENDAÇÕES PROTÉICAS E FONTES

Quatro formas de proteína sãos consideradas na formulação. Proteína bruta (PB), ou proteína total, é a primeira e a principal. Proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína não degradável no rúmen (PNDR) são usadas para afinar a proteína alimentar. Proteína solúvel (PS) é considerada em alguns casos para a fermentação do rúmen, e deveria ser cerca de 50% da PDR nas dietas.

RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA NA DIETA

PROTEÍNA: CHECAGENS E RECOMENDAÇÕES

  • Toda dieta deveria ser balanceada para proteína bruta primeiro e depois para PDR, PNDR e PS;
  • Linha de guia: 1 kg de proteína = 10 kg de leite. (exemplo: 2 kg de proteína bruta= 20 kg de leite.);
  • Forragens deveriam ser checadas para perda de proteína pelo calor. Indicadores de danos pelo calor em forragens:
    FDA-PB/PB>13%
    Cor da forragem marrom escura para preta
    Esterco preto e seco
    Ingestão de matéria seca alta e produção de leite baixa
  • Excesso de PNDR na dieta resulta em:
    Baixa na produção de leite.
    Esterco pode estar rígido e seco.
    Ingestão de matéria seca baixa devido a um inadequado PDR diminuir a digestibilidade dos alimentos.
  • Indicadores de excesso de PDR na dieta:
    Baixa produção de leite – altos picos com baixa persistência.
    Altos níveis de nitrogênio uréico no leite (NUL) (> 18 mg/dL).
    Esterco solto.
  • Geralmente balanceamentos de PNDR e PDR baseado nas forragens segue a seguinte linha:ALTA SILAGEM DE MILHO NA DIETA, >50% DA FORRAGEM NA MS
    Limite o uso de proteínas baseadas em subprodutos de milho como protenose, resíduo de malte e de destilaria, porque são baixos em lisina;
    Forneça proteína de farelo de soja;
    Considere o uso de uréia.

RECOMENDAÇÕES DE FIBRA E FORRAGEM

Três medidas de forragem devem ser avaliadas em dietas de vacas leiteiras: FDA, FDN e FDN de forragem. NDF-Forage considera o FDN de fenos, pré-secados, silagem de milho e 50% do FDN de caroço de algodão. Qualquer outro FDN não é considerado e calculado como FDN de forragem (NDF-Forage).
Guia de formulação está abaixo:

FIBRA EFETIVA, FISICAMENTE EFETIVA

Vacas precisam de um mínimo de 15 e preferencialmente 20% de partículas longas de forragem acima de 3,8 cm para estimular a ruminação. Vacas deveriam ruminar 11 a 12 horas/dia ou cerca de 33 minutos por kg de dieta(MS) consumida.
Guia de tamanho de partículas:

AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DA FIBRA EM DIETAS

  • Aumente a precisão da alimentação, cheque a calibração das escalas do misturador, a qualidade da mistura e todas as medidas da alimentação;
  • Pese de volta os valores contabilizados;
  • Conteúdo de umidade ou matéria seca dos alimentos;
  • Condição corporal dos animais;
  • Compare a produção de leite com a quantidade de IMS. Vacas deveriam produzir 1,3 a 1,8 kg de leite por kg de dieta consumida, na matéria seca.

FIBRA EFETIVA, FISICAMENTE EFETIVA

Vacas precisam de um mínimo de 15 e preferencialmente 20% de partículas longas de forragem acima de 3,8 cm para estimular a ruminação. Vacas deveriam ruminar 11 a 12 horas/dia ou cerca de 33 minutos por kg de dieta(MS) consumida.
Guia de tamanho de partículas:

AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DA FIBRA EM DIETAS

  • Excesso de fibra:
    1 Baixa produção de leite, vacas não dão pico de produção;
    2 Baixa ingestão de matéria seca menor do que a esperada;
    3 Alta % de gordura no leite;
    4 Conteúdo de energia na dieta é geralmente inverso ao conteúdo de fibra. Altos níveis de fibra na dieta significam abaixa energia. Vacas em início de lactação com altos níveis de forragens pode tornar-se cetose e uma rápida e excessiva perda de peso.
  • Deficiência de fibra:
    1 Acidose problemas de intoxicação alimentares, flutuação no consumo;
    2 Baixa % de gordura do leite;
    3 Vacas com baixa atividade de ruminação.

VALORES DE FIBRAS DE SUBPRODUTOS

Alimentos como caroço de algodão integral com linter pode substituir parte da forragem na dieta. Sua “efetividade” para substituir fibra de forragem depende do tamanho de partículas. Moagem e processamento tendem a reduzir o tamanho de partícula e, assim reduzir a sua efetividade. Toda dieta deve conter um mínimo de 20% de FDN-forragem(na MS).

EFETIVIDADE DO FDN (%FDN) DE ALGUNS ALIMENTOS

MINERAIS E VITAMINAS

Perda de peso não deve ser maior do que 0,5 escores do pós-parto a gestação.

MANEJO NUTRICIONAL

  • Manejo de cocho: 1 a 3% de sobra em 24 horas;
  • Vacas precisam de 60 cm de espaço linear de cocho;
  • Vacas consomem melhor na posição de pastejo e em superfícies lisas.

BALANCEAMENTO

  • A sua vaca de referência no balanceamento deve atender a exigência de 75% do lote a ser alimentado.

INGESTÃO DE ÁGUA

Vacas devem beber 3 a 5 kg de água para caca kg de matéria seca consumida.
Exemplo: se a vaca consome 20 kg de matéria seca = 80 kg de água.

CHECAGEM NA DIETA

Checar a forragem, grãos, suplementos protéicos, cálcio e fósforo e sal.

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